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Medo de empresas dificulta distribuição de medicamentos

23 de maio de 2013 (Bibliomed). Durante o ISPOR 18th Anuual International Meeting, que ocorreu de 18 a 22 de maio de 2013 em New Orleans, nos Estados Unidos, pesquisadores discutiram a eficiência dos chamados programas de monitoramento de prescrição de medicamentos (PDMPs). Esses foram criados a fim de controlar e combater o consumo abusivo e o desvio de medicamentos, especialmente os de uso controlado.

O consumo indevido de medicamentos, seja de uso controlado ou não, é um problema mundial que pode comprometer a saúde e o bem-estar das pessoas. Segundo pesquisadores da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, esse problema já pode ser considerado uma epidemia no país. Entre os medicamentos mais consumidos sem prescrição ou acompanhamento médico estão os remédios para dor, os tranquilizantes e os sedativos.

Contudo, alguns políticos e profissionais de saúde acreditam que esses programas têm agravado o problema da dor mal-administrada, causando um efeito negativo sobre os quem prescreve, distribui e utiliza medicamentos controlados. Os distribuidores acabam por desconfiam de prescrições e, por medo de represálias legais, dificultam ou impedem o acesso de quem precisa aos medicamentos.

De acordo com os pesquisadores, os governantes políticos e o público geral devem exigir das PDMPs o máximo de excelência em seus mecanismos, para que esses sejam eficazes em reduzir o desvio e abuso de medicamentos, sem, entretanto, comprometer o acesso de quem precisa às terapias e medicamentos necessários.

Fonte: ISPOR 18TH Anuual International Meeting, 18 a 22 de maio de 2013, New Orleans, Estados Unidos

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