Folhetos de saúde
© Equipe Editorial Bibliomed
1. Eflúvio telógeno: o que é isso?
Eflúvio telógeno nada mais é do que o sinônimo de queda excessiva dos cabelos.
2. A queda de cabelos é comum?
Sim. A queda de cabelos é parte natural do ciclo de vida dos cabelos, que consiste em fases de crescimento (denominada fase anágena e tem duração de 2 a 4 anos, podendo durar até 8 anos), repouso (também chamada de fase catágena, tem duração média de 3 semanas) e queda (constitui a fase telógena, que tem duração de 3 a 4 meses).
3. Qual é a média de crescimento do comprimento dos cabelos?
Os fios dos cabelos crescem em média 1 mm a cada 3 dias, atingindo, portanto, aproximadamente 1 cm por mês.
4. Quantos fios de cabelos podem cair por dia normalmente?
Em média, espera-se que ocorra uma queda aproximada de 100 fios de cabelos por dia. Um número superior a esse deve ser investigado.
5. Quais as possíveis causas do eflúvio telógeno?
A queda excessiva dos cabelos pode ter as seguintes causas:
6. Como se manifesta o eflúvio telógeno?
A queixa principal do paciente é a de queda acentuada dos cabelos. Normalmente, não se observa alterações significativas no couro cabeludo, apenas, às vezes, uma seborréia discreta e/ou coceira. Além disso, pode-se notar a perda fácil de fios de cabelos por meio de manobras simples com a prova da tração leve (saída de mais de 5 fios telógenos à tração leve) e da tração forte (em que os fios de cabelo, (em torno de 50 – 100) após a tração forte, serão analisados; se encontrar uma fração igual ou superior à 20%, trata-se de um caso de eflúvio telógeno).
7. Quais os exames complementares que podem ser solicitados para ajudar a descobrir a causa do eflúvio telógeno?
Podem ser solicitados alguns exames, dentre eles: hemograma, dosagem de ferro sérico e ferritina, βHCG, cortisol, TSH, sorologia para a sífilis, entre outros.
8. Qual é o tratamento do eflúvio telógeno?
Em primeiro lugar, deve-se tentar descobrir a causa e tratá-la. Deve-se modificar a dieta, aumentando o aporte de proteínas, ferro, zinco e vitaminas, caso a mesma esteja inadequada. Procurar viver em ambientes com menos tensão e/ou tentar controlar o estado tensional, caso existente. Consulte sempre seu médico.
Fonte:
SAMPAIO, S.A.P.; RIVITI, E. A. Tricoses in: SAMPAIO, S.A.P.;RIVITI, E. A. Dermatologia. 2° ed, São Paulo, ARTES MÉDICAS, 2001.
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