Folhetos de saúde

Tricomoníase

© Equipe Editorial Bibliomed

1. O que é Tricomoníase?

A tricomoníase é uma doença considerada como uma D.S.T. (doença sexualmente transmissível), transmitida pelo protozoário  Trichomonas vaginalis.

2. Quais são os seus sinais e sintomas?

Os sintomas podem não existir em até 50% dos casos, mas quando ocorrem, normalmente são relatados os seguintes:

  1. Desconforto e irritação na região genital e períneo;
  2. Dor durante a relação sexual e para urinar;
  3. Coceira na região genital;
  4. Corrimento espumoso, de cor amarelo – esverdeada e mal – cheiroso.

3. Quais são os fatores considerados de risco para desenvolver tricomoníase?

Dentre os diversos fatores de risco possivelmente relacionados, podemos citar os seguintes:

  1. Ter múltiplos parceiros sexuais;
  2. Não utilizar métodos anticoncepcionais;
  3. História anterior de D.S.T.;

4. Os homens contaminados percebem que estão com tricomoníase?

 A maioria dos homens não percebe qualquer alteração quando estão com a doença, apenas um pequeno número apresenta uma uretrite. Isso faz com que muitos desses indivíduos se recusem a fazer o tratamento, pois acreditam não estarem doentes.

5. Quais as conseqüências da tricomoníase durante a gravidez?

 A tricomoníase pode provocar uma ruptura precoce da bolsa das águas, além de poder ocasionar infecção das vias respiratórias do recém nascido.

6. Qual o tratamento da tricomoníase?

O medicamento indicado atualmente para o tratamento da tricomoníase é o metronidazol, que pode ser usado por via oral e/ou tópica (local).

7. Existem medicamentos que podem interferir no tratamento com metronidazol?

Em todos os casos em que se vai administrar o metronidazol deve-se pesquisar o uso de fenobarbital e fenitoína, pois estes últimos podem interferir na ação do metronidazol, diminuindo-a.

Lembre-se, somente seu médico poderá orientá-la no diagnóstico e no tratamento de sua condição individual.

Fonte:

RIO, S. M. P. Corrimento vaginal in: CAMARGOS, A .F.; MELO, V.H. Ginecologia Ambulatorial, Editora: Coopmed, Belo Horizonte, 2001.