Caminhar está associado a reduções significativas de diabetes e hipertensão

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Estudo apresentado no Epidemiology and Prevention | Lifestyle and Cardiometabolic Health (EPI|LIFESTYLE 2020) Scientific Sessions, que ocorreu de 03 a 06 de março de 2020, em Phoenix, Estados Unidos, mostrou que caminhar pode ajudar a diminuir o risco de diabetes e hipertensão arterial em comparação com pessoas de idade semelhante que caminharam menos.

O estudo envolveu dados de 1.923 participantes do estudo Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA), em que homens e mulheres usavam dispositivos acelerômetros em 2005-2006 por pelo menos dez horas ou mais por dia, durante um período mínimo de quatro dias por semana. A idade média dos participantes foi de 45 anos; 58% do grupo eram mulheres; e 41% eram negros. O tempo médio de acompanhamento foi de nove anos.

Os resultados mostraram que os adultos de meia idade que caminharam mais passos por dia tiveram um risco 43% menor de diabetes e um risco 31% menor de pressão alta, em comparação com pessoas de idade semelhante que acumularam o menor número de passos diários.

Além disso, entre as mulheres do estudo, cada 1.000 passos adicionais foram associados a um risco 13% menor de obesidade, e aquelas com a maior contagem de passos tiveram 61% menos chances de serem obesas, em comparação com as mulheres que andaram menos. No entanto, não houve associação entre um menor risco de obesidade e o número de passos diários dados pelos homens no estudo.

De acordo com os pesquisadores, estes resultados aumentam as evidências crescentes sobre a importância da atividade física regular para melhorar a saúde do coração, e que os esforços preventivos podem ser eficazes, mesmo quando os adultos de meia-idade passam para a idade adulta. Eles também ressaltam que caminhar é uma forma amplamente acessível de atividade física, e que os passos por dia são uma medida e um motivador fáceis que a maioria das pessoas entende e pode medir facilmente, dada a indústria em expansão de tecnologias ou smartphones.

Com base nas descobertas atuais, os pesquisadores desejam expandir suas pesquisas e examinar como a velocidade da caminhada pode afetar os riscos à saúde do coração. O ponto principal é que adicionar mais passos à vida cotidiana pode parecer mais acessível para as pessoas que querem viver mais saudáveis.

Fonte: Epidemiology and Prevention | Lifestyle and Cardiometabolic Health (EPI|LIFESTYLE 2020) Scientific Sessions. 03 a 06 de março de 2020. Phoenix, Estados Unidos.

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