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Author Archives: Natália Barbosa

About Natália Barbosa

Jornalista e colaboradora de Boa Saúde

Pistache pode reduzir risco de câncer

Dieta Nutrição Saúde da família

Vários estudos já mostraram que frutas oleaginosas, como as castanhas, avelãs e nozes, fazem bem à saúde. Agora, pesquisa realizada na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, afirma que introduzir porções de pistache em uma dieta variada e equilibrada pode ajudar a reduzir o risco de alguns tipos de câncer.

Em parceria com a Texas Woman’s University, os pesquisadores encontraram a presença de gama-tocoferol – uma forma de vitamina E – no pistache. Os cientistas acreditam que essa substância pode ser a responsável pelos benefícios da fruta à saúde.

O pistache é rico em vitamina B, especialmente na forma B6, o que é ótimo para o sistema nervoso e ajuda a promover a repartição adequada de amidos e açúcares no organismo. Além disso, a fruta contém ferro, o que aumenta o fluxo de oxigênio por todo o corpo e auxilia na adequação da função imunológica.

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Casar ou ter filhos pode diminuir a satisfação com o trabalho

Comportamento Saúde da família

Constituir uma família pode diminuir a satisfação no trabalho? Segundo pesquisadores da Universidade Kingston, no Reino Unido, a resposta para essa pergunta é sim. A pesquisa descobriu que as pessoas se sentem menos felizes no trabalho por até cinco anos após o nascimento do primeiro filho ou após o casamento e que as mulheres são as mais atingidas por esse fenômeno.

O estudo, que acompanhou os níveis de satisfação no trabalho de 10.000 pessoas no Reino Unido, de 1991 a 2008, apontou para um dado interessante: existe um pico de felicidade no trabalho pouco antes de eventos marcantes, como um casamento ou o nascimento de um filho. Segundo os pesquisadores, essa sensação de felicidade se dá devido às expectativas relacionadas à mudança. Contudo, é justamente quando a constituição da família se torna efetiva que a frustração se inicia.

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30% dos adolescentes enviam fotos sem roupa

Comportamento Sexologia

Pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, realizada com quase 1.000 alunos de sete escolas secundárias do estado, mostrou que 28% dos adolescentes enviam fotos de si mesmos sem roupa por meio eletrônico.

De acordo com a pesquisa, 57% recebem pedidos para enviar uma foto sem roupa e 31% afirmou ter solicitado a outro que lhe enviasse uma foto despido. As principais formas de envio dessas fotos são por mensagem de celular ou através da internet.

Os dados dessa pesquisa são alarmantes, porque pesquisas anteriores apontavam que apenas 1% dos participantes dos grupos pesquisados adotavam tais práticas. Quase todas as meninas se mostraram incomodadas quando solicitadas a enviar uma foto sem roupa, o que aconteceu com metade dos meninos.

Além disso, as adolescentes que costumam enviar suas fotos nuas adotam mais comportamentos sexuais de risco, o que não foi observado entre os meninos. O estudo foi publicado nos Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente.

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Mulheres sem filhos e com problemas de infertilidade sofrem risco de demência

Comportamento Maternidade Saúde da mulher

Pesquisadores da Dinamarca descobriram que mulheres sem filhos e com problemas de fertilidade estão sob maior risco de hospitalização por doenças psiquiátricas. Pesquisa realizada no Centro Dinamarquês de Pesquisa do Câncer envolveu 98.737 mulheres submetidas a testes de infertilidade entre 1973 e 2008.

As mulheres foram monitoradas a partir da data de seu teste de fertilidade até a data do evento psiquiátrico, data da morte, de internação ou dia 31 de dezembro de 2008, o que ocorresse primeiro. O tempo de segmento médio da pesquisa foi de 12,6 anos, sendo que 54% das mulheres conseguiram ter filhos.

Quase 5.000 mulheres foram hospitalizadas por distúrbios psiquiátricos, sendo o diagnóstico mais comum entre elas de “transtornos de ajustamento, ansiedade e transtorno obsessivo compulsivo” seguido de “transtornos afetivos, incluindo depressão”. Entre essas, aquelas que não conseguiram engravidar tiveram 18% mais chances de sofrer com demência.

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Porque os tomates bonitos nem sempre são gostosos?

Dieta Nutrição

Você vai à feira e vê tomates lindos, graúdos e vermelhos. Não resiste, os compra e quando chega em casa descobre que o sabor não condiz com a beleza. Mas, por que tomates bonitos nem sempre são gostosos?

Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a culpa é do processo de amadurecimento uniforme, característico da maioria dos tomates vendidos em feiras e supermercados. Os cientistas conseguiram identificar alterações moleculares responsáveis por esse processo, que fazem o fruto amadurecer no tempo certo para os produtores, mas que implica na redução do sabor.

Os tomates têm um fator de transcrição chamado de GLK2, que regula outros genes, aumenta a capacidade do fruto fazer fotossíntese, ajuda na produção de açucares e licopeno, o que dá o sabor e a cor vermelha dos tomates. No processo de amadurecimento uniforme, o GLK2 é desativado o que resulta na perda da produção de ingredientes fundamentais para o sabor.

O estudo foi publicado na revista Science e está disponível para assinantes.

 

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Tecnologia brasileira torna alho mais resistente

Bem estar Saúde da família Tecnologia

Muito utilizado na culinária nacional, o alho brasileiro está passando por uma crise: vários vírus parasitam a planta e prejudicam seu crescimento, o que resulta em vegetais pequenos, além de um fator econômico – a concorrência de produtos importados.

Agora, pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp desenvolveu uma tecnologia que permite cultivar a planta e mantê-la livre de pragas virais. Dessa forma, a cabeça do alho ficou maior, livre de vírus e mais produtivos (até 18 toneladas por hectare).

O superalho é do tipo roxo, que concentra mais sabor e é o mais consumido no país. Segundo pesquisas anteriores, o alho tem propriedades bactericidas, pode ser preventivo de doenças cardiovasculares e fortalece o sistema imunológico.

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Piscinas podem transmitir doenças mesmo tratadas com cloro

Alergias Beleza Bem estar Comportamento Saúde da família

O cloro é utilizado em piscinas para matar os germes. Contudo, pesquisa norte-americana afirma que a substância pode não eliminar esses germes instantaneamente.

Os pesquisadores do US Centers for Disease Control and Prevention dizem que a ideia de que o cloro tem ação instantânea sobre a morte de germes é mito. Segundo os cientistas, o ideal é que a pessoa se banhe antes e depois de entrar em piscinas. Além disso, não se deve engolir a água desses locais e não se pode nadar com feridas abertas.

Piscinas e banheiras podem disseminar doenças como diarreia, infecções gastrointestinais, meningite viral, infecções de ouvido e micoses.

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É possível aprender dormindo?

Comportamento Saúde da família Sono

A cada dia que passa mais pesquisadores encontram evidências de que é possível aprender durante o sono. Agora, pesquisa da Universidade Northwesrwern, nos Estados Unidos, demonstrou o aprendizado durante o sono usando música.

Para tal, os pesquisadores submeteram voluntários a um teste no qual esses aprenderam duas melodias geradas por computador e, em seguida, tiraram um cochilo de uma hora e meia. Durante o sono, os cientistas colocaram para tocar uma das melodias. Quando acordaram, os participantes sabiam bem a música que tocou enquanto dormiam, mas mal se lembravam da outra.

Um exame de eletroencefalografia registrou a atividade elétrica do cérebro dos voluntários enquanto dormiam, o que assegurou que a música era tocada durante o chamado sono de ondas lentas, um estágio do sono ligado à sedimentação das memórias. Os pesquisadores ressaltam que seu estudo demonstrou que é possível sedimentar durante o sono algo que você já aprendeu antes.

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Falta de vitamina D pode levar a ganho de peso

Comportamento Dieta Nutrição Saúde da mulher

A falta de vitamina D pode engordar. Estudo publicado no Journal of Women’s Health, envolveu mais de 4.600 mulheres com idade superior a 65 anos que foram acompanhadas por cinco anos. Segundo Dr. Erin LeBlanc, autor da pesquisa, essa descobriu que as mulheres com níveis baixos de vitamina D no sangue ganharam cerca de um quilo a mais do que aquelas que apresentavam níveis adequados da vitamina.

A Sociedade de Endocrinologia estabelece como valor de referência 30 nanogramas por milímetro de vitamina D no sangue. Das mulheres analisadas, 78% tinham índices menores do que esse.

No grupo de 571 mulheres que ganharam peso, aquelas com níveis insuficientes de vitamina D ganharam cerca de oito quilos em cinco anos, enquanto aquelas que tinham vitamina D suficiente engordaram uma média de sete quilos.

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Macarrão de banana?

Dieta Nutrição Tecnologia

Você já imaginou um macarrão feito de banana? Pois essa é a criação de pesquisadoras da Universidade de Brasília. O macarrão, feito a partir de farinha de banana verde, não contém glúten, por isso, é ideal par pessoas com doença celíaca.

A doença celíaca caracteriza-se por uma intolerância permanente ao consumo do glúten, proteína presente em alimentos como farinha de trigo, aveia, cevada e centeio. Os produtos sem glúten são, geralmente, caros. Um pacote de 500g de macarrão de arroz ou fécula de batata custa entre R$ 4 e R$ 20. Já 100g do macarrão com farinha de banana, custou R$ 0,52.

Além disso, o macarrão de farinha de banana apresentou uma redução de lipídios de 98%, mais fibras e uma redução de 8,5% do valor energético total, se comparado ao macarrão integral vendido em supermercado. Segundo as pesquisadoras, ele pode ser consumido por qualquer pessoa, pois é mais nutritivo e tem menor valor calórico.

A melhor notícia é que esse macarrão poderá ser fabricado em casa. A pesquisa mereceu destaque na revista científica Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

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