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Author Archives: Natália Barbosa

About Natália Barbosa

Jornalista e colaboradora de Boa Saúde

No sexo, quantidade não quer dizer qualidade

Comportamento Sexologia

Quanto mais, melhor. Será que essa máxima também vale para o sexo? Segundo pesquisadores norte-americanos, não. Analisando a vida sexual de adultos nos Estados Unidos, os cientistas descobriram que eles estão tendo mais relações sexuais (151 vezes por ano contra 120 vezes no ano anterior). Contudo, a satisfação sexual tem diminuído.

A pesquisa mostrou que 67% dos norte-americanos afirmaram estar satisfeitos com sua vida sexual em 2012, contra 76% em 2011.  Quase 81% disseram estar procurando maneiras de tornar sua vida sexual mais excitante, 32% que tiveram sexo ao ar livre, um terço que já fez sexo na praia ou na casa de um amigo, enquanto 25% que tiveram relações sexuais na casa de seus sogros.

Cinqüenta e seis por cento se consideraram sexualmente aventureiros, 23% disseram que se envolveram em sexting (divulgação de conteúdo erótico via celular ou computador), 16% enviaram uma foto ou vídeo com conteúdo sexual e 22% participaram sessões de sexo virtual.

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Amêndoas podem ajudar a emagrecer

Dieta Nutrição Saúde da família

Para quem gosta de amêndoas, uma boa notícia: elas são menos calóricas do que se acreditava. Segundo cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, amêndoas inteiras fornecem cerca de 20% menos calorias do que se pensava até então.

Os pesquisadores utilizaram um novo método de medição que permitiu determinar o número de calorias das amêndoas que é absorvido durante a digestão. Os resultados mostraram que uma porção de 28 gramas de amêndoas (cerca de 23 frutas) tem 129 calorias, 31 calorias a menos do que as 160 indicadas nas embalagens do produto.

Além disso, segundo os pesquisadores, uma pessoa que incorpora 84 gramas de amêndoas na dieta, em substituição à mesma quantidade de outro alimento, pode eliminar até um quilo de peso por mês.

A pesquisa será apresentada na edição de agosto da American Journal of Clinical Nutrition.

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Por que nossa pele se regenera e outros órgãos não?

Beleza Saúde da família Tecnologia

Que a pele se regenera não é novidade, mas por que ela é capaz de se reconstruir continuamente enquanto outros órgãos, quando danificados, não conseguem e acabam por levar a complicações de saúde?

Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, as células epidermais progenitoras e as células-tronco da pele controlam os fatores de transcrição para evitar uma diferenciação prematura, ou seja, é isso que preserva sua capacidade para produzir novas células da pele ao longo de toda a nossa vida.

As células troco são capazes de se replicar continuamente, transformando em qualquer outro tipo de célula, em um processo chamado de diferenciação. Já as células progenitoras são mais limitadas, e se diferenciam em um tipo especifico de células e um número limitado de vezes.

Para renovar a pele ao longo da vida, as células-tronco e as células progenitoras produzem células chamadas queratinócitos, que vão “subindo” pelas camadas da pele à medida que esta se desgasta. Todos os queratinócitos serão descartados a seu tempo, e dessa forma, a pele acaba se regenerando.

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Vacinação contra HPV também protege pessoas não imunizadas

Saúde da mulher Saúde do homem Sexologia

Pesquisa do Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, nos Estados Unidos, mostrou que a vacina contra o HPV (papilomavírus humano) reduziu a infecção em jovens de uma forma geral, incluindo os não imunizados.

O estudo, publicado na revista Pediatrics, envolveu 409 mulheres jovens, das quais mais da metade tinham recebido pelo menos uma dose da vacina. Os pesquisadores compararam as taxas de prevalência de HPV antes e após a vacinação.

Os resultados mostraram que a prevalência do HPV nas mulheres em geral diminuiu 58%, baixando de 31,7% para 13,4%. Entre aquelas que receberam a vacina, a diminuição foi de 69% contra 49% entre as não imunizadas.

O HPV é transmitido, principalmente, durante a relação sexual desprotegida e pode causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus além de câncer de colo do útero.

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Não basta meditar, tem que se escolher a técnica correta

Bem estar Comportamento Saúde da família

Vários estudos têm demonstrado os benefícios da meditação para a saúde, mas um em especial, realizado na Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos, indica que para se alcançar tais benefícios é preciso acertar na escolha da técnica.

Segundo os cientistas, em países orientais existe uma prática de incentivo à meditação, o que não ocorre nos países ocidentais. Com isso, os praticantes ocidentais de meditação buscam e se mantêm na prática por esforço próprio, e, ao se depararem com as primeiras dificuldades, tendem a desistir.

Publicado no Journal of Science and Healing, o estudo indica que a pessoa não deve escolher a prática de meditação pela mais popular, mas sim aquela que se adéqua melhor ao seu estilo de vida. A pesquisa focou-se nos quatro tipos mais populares de meditação: Mantra (31%), Mente Alerta (31%), Zen (22%), Qigong (14,8%). Os pesquisadores lembram que nenhuma das técnicas pode ser considerada melhor para todos, sendo o mais importante é a pessoa buscar aquela na qual se sente mais confortável.

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Pistache pode reduzir risco de câncer

Dieta Nutrição Saúde da família

Vários estudos já mostraram que frutas oleaginosas, como as castanhas, avelãs e nozes, fazem bem à saúde. Agora, pesquisa realizada na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, afirma que introduzir porções de pistache em uma dieta variada e equilibrada pode ajudar a reduzir o risco de alguns tipos de câncer.

Em parceria com a Texas Woman’s University, os pesquisadores encontraram a presença de gama-tocoferol – uma forma de vitamina E – no pistache. Os cientistas acreditam que essa substância pode ser a responsável pelos benefícios da fruta à saúde.

O pistache é rico em vitamina B, especialmente na forma B6, o que é ótimo para o sistema nervoso e ajuda a promover a repartição adequada de amidos e açúcares no organismo. Além disso, a fruta contém ferro, o que aumenta o fluxo de oxigênio por todo o corpo e auxilia na adequação da função imunológica.

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Casar ou ter filhos pode diminuir a satisfação com o trabalho

Comportamento Saúde da família

Constituir uma família pode diminuir a satisfação no trabalho? Segundo pesquisadores da Universidade Kingston, no Reino Unido, a resposta para essa pergunta é sim. A pesquisa descobriu que as pessoas se sentem menos felizes no trabalho por até cinco anos após o nascimento do primeiro filho ou após o casamento e que as mulheres são as mais atingidas por esse fenômeno.

O estudo, que acompanhou os níveis de satisfação no trabalho de 10.000 pessoas no Reino Unido, de 1991 a 2008, apontou para um dado interessante: existe um pico de felicidade no trabalho pouco antes de eventos marcantes, como um casamento ou o nascimento de um filho. Segundo os pesquisadores, essa sensação de felicidade se dá devido às expectativas relacionadas à mudança. Contudo, é justamente quando a constituição da família se torna efetiva que a frustração se inicia.

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30% dos adolescentes enviam fotos sem roupa

Comportamento Sexologia

Pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, realizada com quase 1.000 alunos de sete escolas secundárias do estado, mostrou que 28% dos adolescentes enviam fotos de si mesmos sem roupa por meio eletrônico.

De acordo com a pesquisa, 57% recebem pedidos para enviar uma foto sem roupa e 31% afirmou ter solicitado a outro que lhe enviasse uma foto despido. As principais formas de envio dessas fotos são por mensagem de celular ou através da internet.

Os dados dessa pesquisa são alarmantes, porque pesquisas anteriores apontavam que apenas 1% dos participantes dos grupos pesquisados adotavam tais práticas. Quase todas as meninas se mostraram incomodadas quando solicitadas a enviar uma foto sem roupa, o que aconteceu com metade dos meninos.

Além disso, as adolescentes que costumam enviar suas fotos nuas adotam mais comportamentos sexuais de risco, o que não foi observado entre os meninos. O estudo foi publicado nos Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente.

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Mulheres sem filhos e com problemas de infertilidade sofrem risco de demência

Comportamento Maternidade Saúde da mulher

Pesquisadores da Dinamarca descobriram que mulheres sem filhos e com problemas de fertilidade estão sob maior risco de hospitalização por doenças psiquiátricas. Pesquisa realizada no Centro Dinamarquês de Pesquisa do Câncer envolveu 98.737 mulheres submetidas a testes de infertilidade entre 1973 e 2008.

As mulheres foram monitoradas a partir da data de seu teste de fertilidade até a data do evento psiquiátrico, data da morte, de internação ou dia 31 de dezembro de 2008, o que ocorresse primeiro. O tempo de segmento médio da pesquisa foi de 12,6 anos, sendo que 54% das mulheres conseguiram ter filhos.

Quase 5.000 mulheres foram hospitalizadas por distúrbios psiquiátricos, sendo o diagnóstico mais comum entre elas de “transtornos de ajustamento, ansiedade e transtorno obsessivo compulsivo” seguido de “transtornos afetivos, incluindo depressão”. Entre essas, aquelas que não conseguiram engravidar tiveram 18% mais chances de sofrer com demência.

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Porque os tomates bonitos nem sempre são gostosos?

Dieta Nutrição

Você vai à feira e vê tomates lindos, graúdos e vermelhos. Não resiste, os compra e quando chega em casa descobre que o sabor não condiz com a beleza. Mas, por que tomates bonitos nem sempre são gostosos?

Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a culpa é do processo de amadurecimento uniforme, característico da maioria dos tomates vendidos em feiras e supermercados. Os cientistas conseguiram identificar alterações moleculares responsáveis por esse processo, que fazem o fruto amadurecer no tempo certo para os produtores, mas que implica na redução do sabor.

Os tomates têm um fator de transcrição chamado de GLK2, que regula outros genes, aumenta a capacidade do fruto fazer fotossíntese, ajuda na produção de açucares e licopeno, o que dá o sabor e a cor vermelha dos tomates. No processo de amadurecimento uniforme, o GLK2 é desativado o que resulta na perda da produção de ingredientes fundamentais para o sabor.

O estudo foi publicado na revista Science e está disponível para assinantes.

 

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