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Maior escolaridade em idosos associado a menor risco de doença coronariana

30 de janeiro de 2012 (Bibliomed).  Embora existam evidências consistentes de que os níveis mais elevados de educação sejam associados a uma melhor saúde e risco reduzido de doenças, há poucas evidências sobre essa associação durante a vida.

Pesquisadores da Universidade de Manchester examinaram se um nível de escolaridade superior adquirida tardiamente na idade adulta é associada a uma redução no risco de doença arterial coronariana (DAC). O estudo foi publicado na revista International Journal of Epidemiology.

Um estudo iniciado em 1958 no Reino Unido (National Child Development Study 1958 British birth cohort) serviu de base para esta análise. O efeito de uma qualificação acadêmica mais alta e qualificação vocacional foi obtida a partir dos 23 anos, sendo estimado o risco de DAC em 10 anos.

O risco de DAC entre as mulheres que abandonaram a escola sem qualquer graduação, mas que obtiveram alguma graduação posteriormente foi menor (0,1% de risco) em comparação com seus pares que deixaram a escola sem qualquer graduação (0,14% de risco). Entre os homens, o efeito adicional de qualificações mais elevadas sobre o risco de DAC também foi negativo, mas restrito àqueles que abandonaram a escola sem qualquer qualificação.

Conclui-se que homens e mulheres que abandonam a escola sem qualquer qualificação podem ser capazes de se nivelar, até certo ponto, com pessoas mais graduadas, em termos de redução no risco de DAC, se obtiverem graduações mais tarde na vida.

Fonte: International Journal of Epidemiology, Volume 40, Issue6, 2012,Pages 1499-1509

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