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Detecção precoce do Alzheimer aumenta qualidade de vida e reduz custos

15 de setembro de 2011 (Bibliomed). Cerca de 36 milhões de pessoas no mundo sofrem com o Mal de Alzheimer, e estima-se que 75% deles não foram diagnosticados. A falta de informação dificulta o tratamento e os cuidados necessários. Em países desenvolvidos, entre 20% e 50% dos casos de demência são reconhecidos e documentados na atenção primária, enquanto nos países de renda baixa e média, essa proporção gira em torno de 10%.

Como em qualquer doença, a detecção precoce do Alzheimer ajuda no tratamento e na melhora da qualidade de vida. Algumas intervenções médicas são eficazes nos estágios iniciais da doença, podendo retardar seu desenvolvimento, o que resulta na economia com gastos de emergência.

Segundo pesquisadores da Universidade Kings College London, a dificuldade de diagnosticar a doença logo nos estágios iniciais faz com que muitos acreditem que a demência é parte normal do envelhecimento e que nada pode ser feito para ajudar o idoso nessa situação.

Segundo Martin Prince, do Kings College London, medicamentos e intervenções psicológicas para as pessoas com demência em estágio inicial podem melhorar a cognição, a independência e a qualidade de vida. O apoio e o aconselhamento para os profissionais de saúde podem melhorar o humor e reduzir a tensão dos cuidadores, além de retardar a internação de pessoas com demência.

O Relatório Mundial de Alzheimer 2011, publicado pela Alzheimer’s Disease International (ADI), recomenda aos governos investir no treinamento de profissionais de saúde para detecção precoce da doença, bem como na criação de redes de centros especializados para detecção e tratamento do Alzheimer. Os pesquisadores acreditam que, dessa forma, é possível diminuir os custos a médio e longo prazos.

Fonte: Diário da Saúde, 14 de setembro de 2011

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