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17 de outubro de 2017 (Bibliomed). Criado nos anos de 1990, por conta de um movimento que nasceu nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa pretende reunir diversas ações relacionadas à conscientização e luta contra o câncer de mama. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza estimula a participação da população, empresas e entidades.
Novidades nas áreas de pesquisa reforçam que a prevenção e o diagnóstico precoce aumentam as chances de cura. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, conseguiu descobrir, por exemplo, que um novo agente de contraste de imagem por ressonância magnética (RM) é capaz de detectar o câncer de mama na fase inicial, além de distinguir se o tumor é agressivo ou de crescimento lento.
Segundo a Dra. Flávia Fairbanks, ginecologista e obstetra, os sucessos dos altos índices de cura são devido ao diagnóstico precoce e avanços nos tratamentos. Ataualmente, em todas as consultas, as pacientes são alertadas sobre a necessidade de mamografias anuais após os 40 anos, a importância do autoexame e o foco na qualidade de vida e cuidados com o corpo como um todo. As mulheres precisam ficar atentas à possíveis desconfortos, alterações bruscas no contorno e aspectos das mamas, nódulos ou secreção mamilar, além de inchaço dos gânglios axilares ou perda de peso repentina.
Ao realizar o autoexame das mamas, idealmente no período pós-menstrual, as mulheres podem identificar alterações nas mamas. A qualquer sinal de alteração ou dúvida orienta-se buscar a opinião de um especialista, pois somente a consulta completa, com exame físico direcionado, associada à mamografia (se indicada) permitem a detecção precoce e aumentam as taxas de cura. A crença de que a ausência de herança genética deixa a mulher isenta do risco do câncer de mama, infelizmente, ainda é uma das maiores causas de atraso no diagnóstico, visto que somente 15% dos casos são transmitidos por mutações genéticas familiares. Consultas periódicas e hábitos de vida saudáveis são as melhores prevenções para o câncer de mama.
Fonte: Dra. Flávia Fairbanks, ginecologista e obstetra da Clínica FemCare
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