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21  de julho de 2011 (Bibliomed).  Mulheres com alto risco para  desenvolvimento de câncer de mama podem adotar uma atitude radical para se  evitar o surgimento da doença: se submeter a uma adenomastectomia, ou seja, a  retirada da mama antes do aparecimento do tumor.
  
  O câncer de mama é o mais  comum entre as mulheres e as taxas de mortalidade relacionadas a ele ainda são  consideradas altas no Brasil. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer)  mostram que em 2010, cerca de 50 mil casos, com 12 mil mortes, foram  confirmadas no país.
  
  A cirurgia consegue diminuir  de 90% a 95% as chances de desenvolvimento do câncer em mulheres com casos da  doença na família. A hereditariedade é um dos principais fatores de risco para  esse tipo de doença. Com a cirurgia, essas mulheres passam a ter os mesmos 10%  de risco das mulheres sem fatores de risco.
  
  A adenomastectomia é um  tratamento preventivo ainda não padrão no Brasil. Contudo, alguns hospitais já  estão fazendo rastreamento de pacientes, que deve ter uma chance superior a 30%  de desenvolvimento do câncer no futuro para ser encaminhada para cirurgia.
  
  No Sistema Único de Saúde  (SUS), a adenomastectomia não consta na tabela unificada, sendo que a retirada  do seio (mastectomia) só é realizada em casos confirmados da doença.
  
  A cirurgia consiste na  retirada de 90% do tecido mamário (onde se acumulam as células cancerígenas),  preservando o mamilo e a auréola. A reconstituição é feita por diferentes  técnicas, sendo as mais comuns a prótese de silicone, o uso de um expansor  (prótese cujo interior é preenchido com soro fisiológico) ou  o enxerto com músculos retirados da barriga,  essa última usada em mamas de grande tamanho.
  
Fonte: Prontuário de  Notícias, 18 de julho de 2011.
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