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20 de julho de 2011 (Bibliomed).  A chegada da adolescência  vem acompanhada por medos e dúvidas, e um dos momentos mais temidos, tantos  pelas jovens quanto pelos pais, é a primeira visita ao ginecologista. Não  existe uma idade exata para primeira consulta, mas quanto mais cedo ela  acontecer, menores são as chances de surgirem complicações no futuro, como ovários  policísticos, traumatismos, distúrbios menstruais, cólicas intensas e, até  mesmo, problemas relacionados à saúde sexual.
    
  Segundo a ginecologista Verônica Monteiro, uma boa  relação entre o ginecologista e a paciente, especialmente na fase da  pré-adolescência, faz com que a jovem tenha mais consciência e responsabilidade  sobre sua própria saúde e se dedique a atitudes de prevenção.
  
  De acordo  com a Dra. Viviane, entre os principais motivos que levam as garotas a uma  primeira visita ao ginecologista estão os corrimentos e orientações para  iniciar a vida sexual. Os pais costumam evitar essas consultas por medo de que  a filha inicie sua vida sexual muito cedo, mas a médica explica que eles devem  deixar a garota o mais confortável possível, já que muitas vezes essa primeira  consulta costuma deixá-las nervosas e assustadas.
  
  Dr. Viviane conta que a  primeira consulta geralmente é para que médico e paciente se conheçam e dúvidas  sejam esclarecidas, e se envolver o exame físico, incluindo o preventivo, é  usado um aparelho especial para meninas virgens, preservando a integridade do  hímen.
  A  presença as mãe não é obrigatória, mas é bem vinda, já que  ela, geralmente, conhece melhor os antecedentes de doenças da família e pode  transmitir mais segurança à garota. Contudo, a presença da mãe pode ser  desconfortável para algumas meninas, e assim elas preferem ir sozinhas ou  acompanhadas por amigas. Se o profissional perceber que a presença do  responsável está incomodando a paciente, ele tem autonomia para pedir que esse  se retire. 
  
  “Acho  importante deixar claro para a paciente que o trabalho do ginecologista não é  ser um representante dos seus pais, mas um médico particular dela, bem como  reforçar que nada que for dito para o profissional será comentado com ninguém  sem o consentimento dela”, analisa Dra. Viviane.
  
  Fonte:  Press Release, Dona Comunicação, 18 de julho de 2011.
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