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Livros de romance podem exercer influência negativa em mulheres

13 de julho de 2011 (Bibliomed). Livros que abordam relacionamentos amorosos podem muitas vezes tratar o tema de forma irreal e romantizada. De acordo com a psicóloga Susan Quilliam, esses livros podem influenciar mulheres de forma negativa, comprometendo a saúde mental e até mesmo a saúde física.

Livros assim contam histórias que dão às mulheres visões fantasiosas sobre o que esperar de um relacionamento. “Eles oferecem uma versão idealizada do romance, o que pode fazer com que algumas mulheres se sintam mal consigo mesmas porque seus relacionamentos não são perfeitos”, diz Quilliam.

A psicóloga explica também que não é que as mulheres sejam ingênuas e não compreendam a diferença entre o que é ficção e o que é realidade. Elas podem se divertir com o escapismo e o idealismo dos livros, mas sabendo que relacionamentos não são perfeitos e que eles podem não ter finais felizes.

Outro problema é que os livros reforçam uma imagem da mulher que é a de que elas não conseguem tomar decisões de forma racional, seguindo sempre suas emoções e impulsos. As decisões feitas pela mulher devem sempre ser um equilíbrio entre a razão e as emoções.

A saúde feminina também pode sofrer com a influência negativa desses livros. Apenas um em cada dez romances aborda o uso da camisinha. Na maioria das vezes, as personagens escolhem não usar o preservativo, por não quererem “barreiras” entre ela e o parceiro. Existem pesquisas que mostram que leitores desse tipo de livros tendem a terem atitudes negativas em relação às camisinhas.

Quilliam diz que os conselhos que ela dá às leitoras de romances são válidos também para os não leitores. De acordo com ela, nenhuma decisão deve ser tomada de acordo com idealizações de relacionamentos românticos. “O que vai fazer os relacionamentos funcionarem é uma mistura de romance e bom senso”, completa.

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