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Intervalos ajudam no processo de aprendizagem

27 de junho de 2011 (Bibliomed). Quer aprender melhor? Então faça intervalos enquanto estuda. Quem dá o conselho são pesquisadores do Instituto RIKEN, no Japão, que elucidaram um mecanismo neurológico que ajuda a explicar por que estudar até a exaustão pode fazer com que a pessoa esqueça a matéria.

A pesquisa sugere que a síntese de proteínas no cérebro tem papel importante na consolidação da memória. Portanto, o chamado “efeito de espaçamento”, que descreve a observação de que os seres humanos e animais são capazes de lembrar as coisas com maior eficácia se o aprendizado for distribuído por um período maior de tempo.

Segundo os pesquisadores, esse efeito está ligado ao processo de consolidação da memória, no qual as memórias de curto prazo são estabilizadas e transformadas em memórias de longo prazo. A descoberta japonesa sugere que as proteínas produzidas durante o aprendizado desempenham um papel fundamental na formação das memórias de longo prazo.

Estudos anteriores sugerem que o efeito de espaçamento é produto da transferência do traço de memória por flóculos, uma região do córtex cerebelar que se liga ao núcleo motor envolvido no movimento dos olhos, para outra região do cérebro conhecida como núcleo vestibular. O estudo japonês mostra que o efeito foi anulado quando a via de transferência foi inibida com drogas como anisomicina e actinomicina D, antibióticos que inibem a síntese protéica.

Fonte: Diário da Saúde, 22 de junho de 2011

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