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Esteatose Hepática aumenta o risco de desenvolver diabetes

25 de fevereiro de 2011 (Bibliomed). Indivíduos com esteatose hepática, conhecida como degeneração gordurosa do fígado, têm cinco vezes mais probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 do que aqueles com fígado normal. É o que concluiu estudo que será publicado na edição de abril do Journal de Clinical Endocrinology & Metabolism, da Endocrine Society’s.

Estudos anteriores mostram que fígado gordo é sinal de obesidade, além de ser resistente à insulina, hormônio que controla os níveis de glicose do corpo. Agora, os pesquisadores apontam que o fígado gorduroso pode ser mais do que um indicador de obesidade, mas pode realmente ter um papel independente no desenvolvimento da diabetes tipo 2.

Foram analisados 11.091 coreanos durante cinco anos, avaliando a concentração de insulina em jejum e realizadas ultra-sonografias abdominais frequentes. Os resultados mostraram que, independentemente da concentração de insulina basal, os indivíduos com fígado gordo apresentaram anormalidades metabólicas, inclusive taxas mais elevadas de glicose e triglicerídeos, e de colesterol mais baixas de lipoproteínas de alta densidade.

"Nosso estudo mostra em uma grande população de indivíduos relativamente saudáveis que a identificação por ultra-sonografia hepática gordurosa prevê o desenvolvimento de diabetes tipo 2 em cinco anos", afirma Sun Kim, autor do estudo. Os resultados revelam, também, uma complexa relação entre o fígado gordo de base e concentração de insulina em jejum.

Fonte: Site da Endocrine Society’s, 24 de fevereiro de 2011

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