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Quimioterapia pode atrapalhar a vida sexual de pessoas com câncer, diz estud

14 de outubro de 2010 (Bibliomed). Pacientes que estão em tratamento com quimioterapia contra o câncer podem relatar menores níveis de função e satisfação sexual, segundo pesquisadores do Instituto Gustave Roussy, na França. Em pesquisa com 51 pacientes - 40 homens e 11 mulheres - que tomavam, há mais de três meses, medicamentos que agem em um mecanismo molecular específico, os especialistas observaram uma piora significativa da vida sexual dessas pessoas com câncer.

Apresentados recentemente no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, os resultados indicaram que, entre os homens em terapia com drogas como sunitib, everolimus e cetuximab, a média no índice internacional de função erétil foi de apenas 53% do máximo possível. E, entre as mulheres submetidas à quimioterapia com esse tipo de medicamento, a pontuação no índice de função sexual feminina foi de apenas 24% do máximo.

De acordo com os pesquisadores, essas drogas afetariam a função sexual de homens e mulheres em diversos aspectos, incluindo ereção, desejo e satisfação sexual, orgasmo, lubrificação e dor. “A vida sexual dos pacientes no estudo teve qualidade e intensidade reduzidas”, disse Yohann Loriot, que coordenou o estudo. “Descobrimos também que mais da metade dos pacientes expressam desejo por uma sexualidade satisfatória, mas muitos deles têm dificuldade em iniciar uma discussão sobre esse assunto com os médicos”.

Fonte: EurekAlert. Public release. 11 de outubro de 2010.

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