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Crianças autistas podem ter amigos virtuais

28 de fevereiro de 2008 (Bibliomed). Crianças com o espectro do autismo têm dificuldades para se envolver em brincadeiras que envolvam interação social - pelo menos com pessoas reais. Porém, investigadores da Universidade Northwestern, em Evanston, Illinois, Estados Unidos, agora dizem que amigos virtuais podem revelar a capacidade de interação social que se encontra escondida nestas crianças.

Um "amigo virtual" é um desenho de uma criança de 8 anos, sem sexo definido, que é apresentado em uma tela de televisão ou tela de projeção. Ao interagir com a criança autista, metade das atividades ocorre no mundo real, e metade no mundo virtual. Com o uso de sensores colocados nos brinquedos, a criança pode "atravessar" bonecos entre os dois mundos, e o amigo virtual observa a criança autista enquanto ela brinca. A criqança virtual pode também falar, usar gestos e expressões.

Segundo os investigadores, as crianças autistas poderiam estar mais à vontade com amigos virtuais, e que estes seriam enxergados como "menos ameaçadores".

Mas a pergunta que ainda não tem uma resposta é: será que este relacionamento com um amigo virtual levará a que a criança autista passe a ter relacionamentos com pessoas reais?

O estudo foi apresentado na American Association for the Advancement of Science e publicado na última semana na edição online de ScienceNOW.

Fonte: ScienceNOW Daily News (February 2008)

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