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Má qualidade do sono é comum entre idosos

07 de dezembro de 2007 (Bibliomed). O sono é uma importante fase no relógio biológico. É um período de descanso e de revigoramento físico e mental. Os distúrbios do sono costumam resultar em importantes implicações negativas, como redução da capacidade produtiva, alterações no humor e piora da qualidade de vida. As queixas relacionadas ao sono, sejam na forma de insônia ou de sonolência diurna, são freqüentes dentre os idosos, segundo revelam pesquisadores norte americanos da Yale University School of Medicine, que publicaram um estudo na revista Journal of the American Geriatrics Society, em Outubro de 2007.

Os mecanismos possivelmente implicados, na alta prevalência de disfunções do sono, em idosos, envolvem um declínio natural na duração do sono, relacionada com o avançar da idade e o aumento na ocorrência de doenças com o passar dos anos. A queda no número de horas dormidas diariamente é um achado comum entre idosos, os quais também costumam se queixar da presença de um sono não revigorante, dificuldade em manter o sono até a manhã seguinte e sonolência vespertina.

Estas alterações resultam em piora da saúde geral, deterioração das funções mentais e aumento do risco de surgimento dos distúrbios primários do sono.

A investigação das queixas relacionadas ao sono, reclamadas pelos idosos, deve envolver avaliações de aspectos médicos, físicos, cognitivos, psicológicos e sociais. O objetivo de tal abordagem inclui a instituição precoce da terapêutica adequada, a fim de garantir uma vida saudável e com qualidade de vida à população senil.

Fonte: J Am Geriatr Soc. 2007 (Oct 3). PMID: 17916123.

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