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Mães viciadas em cocaína prejudicam crescimento de seus filhos

22 de novembro de 2007 (Bibliomed). A gestante usuária de drogas está sob maior risco de apresentar complicações de gravidade variável, no curso da gravidez. Os desfechos mais temíveis desta situação envolvem a morte fetal e intercorrências gestacionais, que podem também culminar em óbito materno. Sabe-se que as substâncias presentes nas drogas possuem a capacidade de atingir o feto, trazendo repercussões negativas em sua saúde.

Os efeitos da exposição pré-natal à cocaína foram avaliados por pesquisadores norte americanos, da University of Pittsburgh School of Medicine, que publicaram um estudo na revista médica Pediatrics. Deu-se ênfase a interferência do uso de drogas pela mãe, nas taxas de crescimento dos seus filhos, durante a primeira década de vida. Participaram da pesquisa mulheres grávidas, que foram acompanhadas com exame clínico pré-natal, avaliadas a cada trimestre da gestação quanto ao uso de substâncias como a cocaína, álcool, maconha, fumo e outras drogas.

Os resultados apresentados revelaram que crianças expostas à cocaína, no primeiro trimestre de gestação, apresentavam estatura inferior às não expostas a esta droga, segundo medidas realizadas entre 7 e 10 anos de vida. Além disso, as taxas de crescimento corporal foram inferiores, dentre os infantes expostos intra-útero à cocaína.

O estudo levou á conclusão que o uso de cocaína pelas mães, no início da gravidez, gera a uma redução do crescimento da criança.

Fonte: PEDIATRICS 2007; 120 (4): e1017 - e1027 (October). Doi: 10.1542/peds.2006-3482.

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