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Obesidade grave pode gerar distúrbio respiratório

17 de julho de 2007 (Bibliomed). A obesidade é uma condição que vem aumentando sua freqüência, em praticamente todas as camadas sociais. Constitui um problema de saúde pública, dada a sua forte associação com doenças de elevada mortalidade e sua grande ocorrência em todas as idades. Um marcador simples e prático de avaliação da presença de excesso de peso é o índice de massa corporal (IMC). O IMC é obtido pela divisão do peso (em Kg) pela altura(em metros), elevada ao quadrado ( P/E2) O valor encontrado é colocado em um gráfico a fim de comparar com os limites da normalidade.

A obesidade está associada a maior risco de surgimento da apnéia obstrutiva do sono. Além disso, o excesso de peso corpóreo também pode conduzir ao desenvolvimento da síndrome da hipoventilação, relacionada à obesidade, segundo estudo da revista médica Chest. A pesquisa pautou-se na avaliação das manifestações respiratórias, identificadas através da polissonografia realizada nos indivíduos com fatores de risco para as enfermidades acima mencionadas.

Os resultados apresentados demonstraram que os obesos graves, especialmente aqueles com IMC maior que 50 Kg/ m2, estão mais propensos a apresentar coexistência da apnéia obstrutiva do sono com a síndrome da hipoventilação ligada à obesidade. Isto acarreta uma maior redução da quantidade de oxigênio no sangue arterial, durante o sono, exacerbando os sintomas de falta de ar. Eleva também o risco de complicações graves que podem levar ao óbito.

Os autores concluíram que a obesidade extrema associa-se a piora das manifestações respiratórias noturnas, que complicam freqüentemente nestes indivíduos, devendo-se portanto estimular a diminuição de peso.

Fonte: Chest. 2007; 131: 1678 – 1684

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