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Avaliação da eficácia do mel no tratamento da leishmaniose cutânea

09 de julho de 2007 (Bibliomed). A leishmaniose cutânea é uma doença infecciosa causada por um protozoário. Sua transmissão se dá através da picada de um mosquito, o qual inocula as formas jovens do parasita na pele. A doença cursa com lesões ulceradas e deformantes, que trazem grande prejuízo estético ao indivíduo acometido.

Um grupo de investigadores publicou um estudo na revista BMC - Complementary and Alternative Medicine, onde se avaliou a eficácia do mel no tratamento das lesões da leishmaniose cutânea. Os autores ressaltam o consagrado papel curativo do mel, quando aplicado sobre úlceras crônicas. Foram incluídos na pesquisa 100 indivíduos com diagnóstico confirmado de leishmaniose cutânea.

Os resultados divulgados revelaram que 71,1% dos doentes, tratados exclusivamente com a medicação que mata o parasita, estavam curados após 4 meses de acompanhamento. Por sua vez, apenas 51,1% dos pacientes tratados com o fármaco que elimina o parasita, associado á aplicação de mel nas ulcerações da pele, alcançaram a cura completa.

Assim, os autores concluem que mais estudos devem ser realizados a fim de esclarecer o papel do mel na terapia das lesões da leishmaniose cutânea. Na presente pesquisa não foi possível evidenciar o papel protetor do mel, na prevenção de infecção bacteriana secundária, das ulcerações produzidas pela enfermidade.

Fonte: BMC - Complementary and Alternative Medicine 2007, 7 :13

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