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Analisados os transtornos causados pelo tratamento radioterápico

24 de maio de 2007 (Bibliomed). A radioterapia é uma modalidade de tratamento indicada para alguns tipos de câncer. Pode ser utilizada de forma isolada, sendo assim curativa para alguns tumores, bem como pode ser realizada antes ou após procedimentos cirúrgicos. Nestes últimos casos a radioterapia complementar objetiva controlar eventuais focos tumorais, não retirados durante a cirurgia, ou diminuir o tamanho do tumor, de forma a permitir sua posterior retirada cirúrgica completa.

Apesar de sua inegável efetividade, a radioterapia não é isenta de reações colaterais e transtornos para o doente. Uma vez que atua não somente no câncer, mas também nas células sadias localizadas próximas ao tumor, a radioterapia tem o potencial de lesar tecidos sadios. Com o intuito de identificar os fatores relacionados ao tratamento radioterápico em crianças, um grupo de pesquisadores norte americanos escreveu um estudo na revista Pediatrics, de Maio de 2007.

Os resultados da pesquisa revelaram que as crianças mais jovens têm maior risco de sofrer reações adversas secundárias a radioterapia, em comparação as mais velhas. Além disso, a adoção da posição de decúbito prono (deitado com o peito tocando a mesa e as costas para cima) também é fator de risco para o surgimento de transtornos associados à radioterapia.

Assim, os autores concluem que estratégias efetivas devem ser implementadas, a fim de minorar as reações adversas da radioterapia, sobretudo diante das situações de risco acima mencionadas.

Fonte: PEDIATRICS 2007; 119 (5): 1159 – 1166 (May). Doi: 10.1542/peds.2005-1514.

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