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Medicamento derivado de planta amazônica pode ser útil na osteoartrite

09 de maio de 2007 (Bibliomed). A osteoartrite (ou artrose) é uma doença pautada pelo desgaste das articulações (juntas), sendo um dos problemas reumatológicos mais comuns. Afeta o sexo feminino em maior freqüência que o masculino, sendo que após os 40 anos de idade sua ocorrência é cada vez mais comum. O mecanismo de lesão das juntas que conduz a artrose é complexo e multifatorial, sendo que a sobrecarga articular e as lesões traumáticas prévias são fatores de risco importantes para o surgimento da doença. Em fases avançadas, a osteoartrite conduz a limitação importante da mobilidade articular e dor, sendo por vezes necessário substituir a junta afetada por uma prótese.

O tratamento da artrose consiste no uso de medicações antiinflamatórias e analgésicas, bem como na realização de fisioterapia e controle dos fatores de risco para a doença. Porém, os medicamentos classicamente indicados não são isentos de efeitos adversos, sobretudo para a população idosa, a qual é a mais atingida pela osteoartrite. Uma pesquisadora norte americana escreveu um estudo na revista Complementary Therapies in Clinical Practice em Fevereiro de 2007, no qual afirma que um medicamento fitoterápico chamado Unha de Gato (extraído de uma planta amazônica denominada Uncaria tomentosa ou Uncaria guianesis) pode ser efetivo na artrose.

A autora afirma que o fitoterápico apresenta propriedades antiinflamatórias, fato que o torna extremamente útil no controle da osteoartrose. Além disso, a Unha de Gato pode ser útil no tratamento da artrite reumatóide e da gastrite. As contra-indicações para o uso do fitoterápico são gravidez, amamentação, idade inferior a 3 anos e receptores de transplante de órgãos.

Assim, a autora conclui que grandes estudos devem ser realizados para se comprovar a eficácia da Unha de Gato no controle dos sintomas de osteoartrite, uma vez que o uso popular deste fitoterápico indica que ele pode ser útil no manejo da doença.

Fonte: Complementary Therapies in Clinical Practice 2007; 13 (1): 25 – 28

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