Notícias de saúde
03 de janeiro de 2007 (Bibliomed).
Os anticonvulsivantes, medicamentos utilizados para o tratamento das
epilepsias, estão relacionados a uma perda da densidade dos ossos, quando usados
por longos períodos. O uso de vitamina D nesses pacientes, como tentativa de
diminuir essa conseqüência, despertou a atenção de pesquisadores da Universidade
Americana de Beirute, no Líbano. Os resultados da pesquisa realizada foram
publicados na revista Neurology.
Para testarem a eficácia do uso de vitamina D, em pacientes em uso de
anticonvulsivantes, foi realizado um seguimento destes pacientes, durante o
período de um ano. Foram formados dois grupos: um com 72 adultos (entre 18 e 54
anos) e outro composto por 78 crianças e adolescentes (com idade entre 10 e 18
anos), num total de 150 indivíduos.
Os pesquisadores analisaram qual a eficácia de doses baixas (400 UI/dia) e doses
mais elevadas de vitamina D (4000UI/dia – adultos e 2000UI/dia – crianças e
adolescentes) depois de um ano de tratamento. Para verificar a densidade óssea e
compará-la antes e após o tratamento, submeteu-se os pacientes a exames de
imagem, capazes de identificar a quantidade de massa óssea.
Os pesquisadores concluíram que após um ano de tratamento, doses elevadas de
vitamina D em adultos, ajudam na preservação e aumento da massa óssea. Já para
as crianças, independentemente da dose de vitamina D utilizada, nota-se
significativo incremento da massa óssea. Isso torna essa vitamina um importante
auxiliar, para se evitar a diminuição da densidade óssea em indivíduos em
tratamento anti-epiléptico, com medicamentos anticonvulsivantes.
Fonte: NEUROLOGY, 2006; 67: 2005-2014
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