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Vacinas não causam autismo

21 de julho de 2006 (Bibliomed). Uma nova pesquisa oferece mais evidência de que vacinas não são culpadas pelo aumento dramático no número de casos da doença. Os mais recentes dados revelam que as taxas de autismo aumentaram continuamente no Canadá, envolvendo crianças nascidas entre 1987 e 1998. O aumento foi semelhante ao relatado nos Estados Unidos e no Reino Unido.

O estudo acompanhou cerca de 28.000 crianças na cidade de Quebec, expostas a diferentes dosagens de vacinas de sarampo, varicela e rubéola (MMR) e vacinas que contêm timerosal ou mercúrio. Os investigadores não encontraram nenhuma relação entre a exposição à vacina MMR, exposição ao timerosal e as taxas de autismo.

De fato, foi observada uma incidência mais alta de autismo em crianças canadenses vacinadas, depois que o timerosal foi eliminado das vacinas, do que entre as crianças que receberam imunizações contendo timerosal.

O aumento no autismo ou desordens autismo-relacionadas, observadas entre as crianças no estudo, permaneceu fixo antes e depois de 1996, sugerindo que o aumento da dosagem de MMR aplicada às crianças (que ocorreu no ano de 1995) não teve nenhum impacto na ocorrência do distúrbio.

O estudo foi publicado na revista Pediatrics de Julho de 2006.

Fonte: Pediatrics, July, 2006; vol 118: online edition.

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