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Álcool líquido deve ser proibido

06 de julho de 2006 (Bibliomed). Entidades e associações médicas publicaram um manifesto em que pedem a retomada da proibição da venda de álcool líquido no Brasil. Assinam o documento a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Paulista de Medicina (APM), a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), o Instituto Pró-Queimados, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e as Organizações Não-Governamentais Pro Teste e Criança Segura.

Uma resolução da ANVISA proibiu a comercialização de álcool líquido 96º GL (Gay-Lussac) em fevereiro de 2002. Uma liminar do Tribunal Regional Federal de Brasília reverteu a decisão, em agosto daquele ano.

Nos seis meses em que a norma esteve vigente, o uso do álcool gel causou a diminuição nas estatísticas de atendimento nos hospitais. Pesquisa da SBQ, divulgada em janeiro de 2003, comprovou que o número de acidentes por álcool teve redução entre 60% e 65%.

No Ceará, a redução foi de 80%, com o registro de apenas dois casos de pacientes queimados por utilizarem álcool gel. Mesmo assim, essas pessoas apresentaram lesões menos graves, que aqueles que foram vítimas do álcool líquido, o que significa, também, um menor custo do tratamento para o Estado. A faixa etária mais atingida é até 12 anos, com 33% das ocorrências.

Fonte: ANVISA

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