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Álcool etílico é retirado do mercado

Belo Horizonte, 27 de Fevereiro de 2002 (Bibliomed). O álcool etílico líquido não poderá mais ser comercializado em supermercados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o produto só poderá ser vendido nesses estabelecimentos em forma de gel com volume máximo de 500 gramas. A resolução também prevê a inclusão de um desnaturante – substância com sabor repugnante – para tornar desagradável a ingestão do produto. Também fica proibido o uso de embalagens e rótulos com figuras que induzam a utilização indevida ou atraiam crianças.

O objetivo da medida é evitar acidentes com queimaduras, principalmente em crianças. A fórmula em gel é menos perigosa porque pega fogo com menos facilidade e não se espalha como o líquido.

Quando a finalidade do uso do álcool não oferecer condições técnicas para ser fabricado na forma de gel, a venda do álcool puro ou diluído só será permitida em farmácias e drogarias até o volume máximo de 50 mililitros. A Anvisa deu um prazo de 180 dias aos fabricantes para que eles se adequem. Quem não cumprir a determinação estará sujeito a multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

No caso do álcool etílico industrial e o do tipo destinado a testes de laboratório, quando comercializados em volume menor ou igual a 200 litros, deverão conter tampa com lacre de inviolabilidade e trazer no rótulo a advertência de que se trata de um produto de uso exclusivamente institucional.

O litro de álcool líquido custa em média R$ 1 e meio litro de álcool gel pode custar R$ 3. De acordo com a Anvisa, apesar de ser mais caro, o gel rende três vezes mais que o álcool liquido e, com a produção em escala, o preço tende a cair.

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