Notícias de saúde
09 de novembro de 2005 (Bibliomed).
Métodos de fertilização artificiais não
são responsáveis por um aumento no número de casos de anencefalia,
revela estudo publicado nesta semana pela revista Prenatal Diagnosis.
Uma recente declaração do Ministro da Saúde de Israel motivou
discussões acerca da possibilidade de que métodos de reprodução
assistida pudessem aumentar os riscos de anencefalia entre os filhos.
Pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv demonstraram, entretanto, que tais
casos se devem principalmente à ocorrência de gestações
múltiplas, e não à forma de concepção. Para
chegar a estas conclusões, foram analisados trezentos e oitenta gestações
sucessivas das quais 340 (89%) era filhos únicos; a anencefalia foi diagnosticada
em 26 casos: 19 filhos únicos e 7 gêmeos.
Os estudiosos afirmam ainda ser necessário estudar melhor o tema a fim
de que a relação entre gestação gemelar, reprodução
assistida e defeitos do tubo neural seja mais bem detalhada. Sugeriram ainda
que sejam realizados estudos epidemiológicos mais amplos para validar
os resultados preliminares encontrados.
Fonte: Prenatal Diagnosis - Early View - Published Online: 17 Oct 2005
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