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Câncer condena 126 mil brasileiros à morte só este ano, prevê Instituto

30 de Julho de 2003 (Bibliomed). Previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica que, este ano, morrerão cerca de 126 mil pessoas dessa doença no Brasil, enquanto 420 mil novos casos deverão ser diagnosticados. A informação é do presidente do Inca, o ex-ministro da Saúde Jamil Haddad. Ele disse que o Instituto está fazendo uma campanha de prevenção da doença, que pode se estender ao resto do país.

Jamil Haddad explicou que, para levar a campanha a um número maior de pessoas, o Instituto está aproveitando a estrutura já existente dos agentes comunitários de saúde e das instituições ligadas ao programa Médicos de Família. O projeto piloto está sendo desenvolvido nos municípios de Caxias, na Baixada Fluminense e em Resende, no sul do Estado.

Segundo o ex-ministro, a idéia é trabalhar com os 7 mil agentes comunitários e as 700 estruturas dos Médicos de Família em todo o estado, para que eles possam orientar a população sobre os cuidados e medidas de prevenção. “Na documentação que eles vão levar, também estarão os pólos onde a população poderá fazer os exames de sangue, ginecológicos e de mama, para que possamos identificar o câncer ainda na fase inicial ou evitar que aconteça”, informou.

Ele disse que as equipes de prevenção do Instituto e do Ministério da Saúde estão se entendendo para definir a estrutura da campanha em todo o território nacional. Para Jamil Haddad, não há dúvida de que a população precisa ser orientada porque é grande a parcela dos que não têm informação sobre a doença. “ Muita gente nem sabe o que quer dizer câncer".

O Instituto Nacional do Câncer é considerado referência pela Organização Mundial de Saúde pelo trabalho de prevenção que desenvolve. Na próxima segunda-feira (04), o presidente do Inca e o ministro da Saúde, Humberto Costa vão receber em Helsinque, na Finlândia, um prêmio internacional pelo programa de antitabagismo desenvolvido pelo governo federal. (Informação da Agência Brasil)

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