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Realidade da Doença Renal é Tema de Congresso

O Congresso sobre doença renal que acontece no próximo mês de setembro em São Paulo vai apresentar um dossiê sobre a realidade da situação dessa doença crônica, que tem entre as suas principais causas: a diabetes, hipertensão arterial, inflamações e infecções dos rins.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, somente 33% dos portadores deste tipo de problema, no caso, crônico, recebem tratamento adequado e os quase 68% restantes, número que gira em torno de quase 100 mil doentes, morrem antes de conseguir um tratamento de diálise.

Os tratamentos disponíveis para a doença (diálise e transplante) são considerados paliativos. Eles não curam os doentes e somente a prevenção é eficiente, porque evita ou retarda o surgimento da insuficiência renal. Esta situação é uma realidade no Brasil, mais de 45 mil doentes usam diálise, e somente estes doentes consomem quase R$ 1 bilhão de reais, o que corresponde a 5% do orçamento da área de saúde.

A prevenção, segundo estudiosos do assunto, precisa ser melhorada através do atendimento aos diabéticos de forma adequada, situação que pode melhorar e retardar o aparecimento da doença renal. Além disso, as autoridades precisam também incentivar o diagnóstico mais precoce da hipertensão arterial, usar as medicações o que pode evitar o surgimento de problemas. Dessa forma, com iniciativas mais baratas, o Brasil poderia evitar maiores gastos nesta área, pois em saúde é sempre mais barato prevenir do que tratar.

Insuficiência renal

A insuficiência renal é perda de forma irreversível das funções dos rins que são : filtrar o sangue e eliminar toxinas. A sua prevenção se dá através da medida anual da pressão do sangue, controle da pressão arterial ( dieta, exercícios físicos e remédios), exame periódico de glicose no sangue, tratamento correto das infecções urinárias e da diabetes, através de dieta e medicação.

A doença tem como sintomas, o aumento da pressão do sangue, cansaço, falta de ar, inchaços, palidez ou cor de palha, coceira, manchas roxas, náuseas, vômitos, azia, mau hálito, dores e fraturas freqüentes e diminuição da quantidade de urina, entre outros. Os tratamentos para esta doença são: a diálise peritoneal, hemodiálise e nos casos mais graves, o transplante.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia seria necessário ainda um maior número de nefrologistas no país, além de um maior trabalho de prevenção – ponto fundamental para o melhor controle da doença.

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