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Europa luta contra a Aids

Belo Horizonte, 20 de Julho de 2001 (eHealthLA). A Ucrânia detém hoje a maior taxa de crescimento de infecções pelo vírus HIV na Europa. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, se o vírus continuar se espalhando no ritmo atual, 1,5 milhão dos moradores da ex-república soviética podem adquirir a doença até 2010.

A transmissão do HIV é grande entre os usuários de drogas injetáveis. Entretanto, acredita-se que 90% dos casos de infecção aconteçam em jovens com idades entre 15 e 24 anos. Apesar dos números alarmantes, voluntários fazem uma campanha no país com o slogan “Diga não às drogas, use camisinha, viva uma vida normal”.

De 1987, quando o primeiro caso de HIV foi descoberto, até maio de 2001, a Ucrânia tinha cerca de 67,8 mil soropositivos, com infecção confirmada por exames. As estimativas, no entanto, são de que o número de infectados seja até dez vezes maior.

A falta de informação sobre a doença, o tabu e o preconceito em relação ao assunto agravam o quadro. O tratamento da Aids no país ainda tem limitações, como o custo alto e o pequeno número de leitos disponíveis na rede hospitalar.

Outro país europeu, a Alemanha, deu um importante passo no combate à doença no mundo. O chanceler federal da Alemanha, Gerhard Schröder, anunciou uma doação de 300 milhões de marcos, ou US$ 131 milhões, para o Fundo Anti-Aids da ONU, criado em junho deste ano. O Fundo vai tratar dos problemas globais referentes à doença. O dinheiro doado pelo governo alemão será investido em projetos internacionais.

A ONU quer incentivar outros países a também contribuírem com o Fundo. A intenção da entidade internacional é que a iniciativa privada, instituições, e cidadãos comuns façam doações generosas.

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