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Programa de Combate à Malária na Amazônia Reduz Casos em 3%

15 de Fevereiro de 2001 (Bibliomed). O Brasil conseguiu reduzir em apenas três por cento os casos de malária na Amazônia Legal entre 1999 e 2000, apesar de ter criado um programa especial de combate à doença. A informação foi dada na terça-feira pelo presidente da Fundação Nacional de Saúde, Mauro Ricardo Costa.

"Na verdade, a redução representa mais do que isso, porque trabalhávamos com a estimativa de chegarmos a 750 mil casos em 2000 se não houvesse o programa", afirmou Costa.

Em 1999, foram registrados 632 mil casos, 34 por cento a mais do que em 1998. No ano passado, foram 603 mil. A meta do governo brasileiro é chegar a uma redução de 50 por cento em relação ao número de 99, o que significa cerca de 316 mil casos.

Até agora, já foram investidos 145 milhões de reais no programa. A maior parte dos recursos foi para a capacitação de técnicos nos Estados e municípios, compra de medicamentos e material para o combate ao mosquito Anopheles, que transmite a doença.

Dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal, o Pará é o campeão, com mais de 45 por cento do total de notificações. Em seguida, vêm o Amapá e o Maranhão. No Amapá, a projeção para 2000 era de um aumento de 100 por cento nos casos de malária em comparação com o ano anterior, quando foram contabilizadas 28.646 ocorrências.

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