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São Paulo, 15 de Janeiro de 2001 (eHealthLA). A decisão do governador do Mato Grosso do Sul, José Orcírio dos Santos, de proibir a venda de produtos à base de amianto no Estado tem gerado repercussões positivas por parte de associações e médicos contrários ao uso do mineral, conhecido como "poeira assassina", por causar câncer.
Segundo a coordenadora da Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina, Fernanda Giannasi, a iniciativa do Governador é corajosa, pois contraria interesses existentes no País.
“Países como o Canadá e Zimbábue (continente africano) se juntaram para a defesa da manutenção da exploração, comercialização e utilização da fibra cancerígena, por questões meramente econômicas”, disse Giannasi.
Destinado à construção civil, o amianto é um mineral tóxico, que pode causar problemas pulmonares, incluindo o câncer, principalmente para os trabalhadores que lidam com o mineral, nas minas e nas indústrias. Além disso, tem grande capacidade de poluir o meio ambiente.
O material, além de já estar banido em 21 países, está proibido em três municípios paulistas, Osasco, Mogi Mirim e São Caetano do Sul. Projetos de lei para proibir a utilização do mineral tramitam nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, além da cidade de São Paulo. No Governo Federal, uma comissão especial estuda o banimento de todos os tipos de amianto no País.
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