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Africanos se Reúnem para Discutir Vacina Contra Malária

ACRA (Reuters) - Cientistas africanos se reuniram em Acra, capital de Gana, na segunda-feira para dar início a uma conferência de uma semana sobre o desenvolvimento de uma vacina contra a malária, doença mortal transmitida por mosquito.

A malária é o segundo maior problema de saúde do continente, atrás somente da Aids, com a África subsaariana abrigando 90 por cento dos cerca de 300 milhões de casos de malária em todo o mundo a cada ano.

Dados divulgados durante o encontro mostraram que a malária mata mais de 1 milhão de africanos anualmente.

"Diversos recursos estão disponíveis para o controle da doença, mas nenhum deles teve nenhum impacto significativo no peso da doença", disse Seth Ayettey, da Escola de Ciências de Saúde de Gana, na sessão de abertura.

"Isso significa que mais pesquisas são necessárias para fornecer uma melhor compreensão do parasita, vetor e hospedeiro", acrescentou Ayettey.

A conferência pretende formar uma rede de cientistas envolvidos na pesquisa de malária para ajudar no desenvolvimento de uma vacina nos próximos dez anos. De acordo com autoridades de saúde, existem cerca de 20 potenciais vacinas contra malária em teste.

A malária é transmitida pela picada da fêmea de um mosquito infectado. Ela causa febre alta em suas vítimas e a malária cerebral, a forma mais temida da doença, pode matar em 24 horas.

Sinopse preparada por Reuters Health

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