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Comissão Ressalta Chances de Sobrevivência para Câncer de Mama

Por Elizabeth Tracey

WASHINGTON (Reuters Health) - O número de opções de tratamento para uma mulher após cirurgia de câncer de mama está aumentando e suas chances de sobrevivência são melhores do que nunca, concluiu uma comissão do governo federal dos EUA reunida em Washington.

"Os últimos dez anos contribuíram com uma enorme quantidade de novas informações sobre terapias que podem ser usadas para tratar o câncer de mama após a cirurgia inicial -- as chamadas terapias coadjuvantes", disse Patricia Eifel à Reuters Health.

"Esta ampla gama de opções exige que mulheres e seus médicos melhorem sua comunicação para maximizar os benefícios do tratamento", acrescentou Eifel, que é professora de oncologia de radiação do Centro de Câncer MD Anderson, da Universidade do Texas, em Houston.

Eifel foi presidente de uma comissão reunida pelos Institutos Nacionais de Saúde para analisar o tema das terapias coadjuvantes para câncer de mama. Estas comissões são organizadas periodicamente para avaliar as mudanças feitas no tratamento de uma certa doença ou condição.

A comissão determinou que a maioria das mulheres com câncer de mama que ainda não se espalhou para outras partes do corpo deve ser tratada com uma combinação de drogas de quimioterapia.

A comissão também recomendou a terapia hormonal e a radioterapia para grupos específicos de mulheres com a doença.

Certos problemas no tratamento do câncer de mama também foram discutidos.

"Gostaríamos de destacar que somente uma pequena porcentagem -- cerca de 2 a 3 por cento -- das mulheres com câncer de mama se inscrevem em ensaios clínicos. Estes ensaios são o mecanismo através do qual novas terapias são avaliadas, de modo que é crucial aumentar a participação", disse Eifel.

"Gostaríamos que fosse dada a toda mulher com câncer de mama a opção de participar em um ensaio", acrescentou Eifel.

A comissão determinou que ensaios clínicos envolvendo mulheres com 70 anos ou mais também são importantes. O câncer de mama ocorre com frequência entre esse grupo de idade, no entanto, as melhores terapias não foram determinadas.

Além disso, a comissão destacou a necessidade de mulheres e médicos analisarem o impacto da terapia no estilo de vida.

Efeitos colaterais como ganho de peso, perda de memória moderada, menopausa prematura e outros devem ser completamente revelados e considerados antes do início da terapia, afirmou a comissão.

Sinopse preparada por Reuters Health

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