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Banho Quente Pode Fazer Bem ao Coração

Por Amy Norton

SÃO FRANCISCO (Reuters Health) - Relaxar em uma banheira quente pode parecer um luxo, no entanto, pesquisadores japoneses afirmam que o banho quente também faz bem ao coração.

Banhos quentes são considerados potencialmente perigosos para pacientes cardíacos em culturas ocidentais, mas médicos japoneses os prescrevem rotineiramente como uma terapia de doenças cardíacas.

Agora, descobertas de um pequeno estudo sugerem que banhos quentes melhoram a resistência a exercícios em idosos, sejam eles pacientes cardíacos ou pessoas saudáveis.

Um banho de dez minutos aumentou a performance durante atividades físicas e diminuiu o cansaço e dores nas pernas entre 16 homens e mulheres idosos, alguns cardiopatas e outros não, de acordo com pesquisadores da Universidade Kagoshima, no Japão.

Megumi Shimodozono e sua equipe apresentaram suas descobertas durante o encontro anual da American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation (Academia Americana de Medicina Física e Reabilitação), em São Francisco, na sexta-feira.

O co-autor do estudo, Nobuyuki Tanaka, disse à Reuters Health que muitos acreditam que pacientes cardíacos devem evitar banhos quentes, pois isso pode acelerar a frequência cardíaca. Isso não vale no Japão, uma terra de "muitas termas", disse Tanaka.

Na verdade, de acordo com Tanaka, banhos quentes parecem não só ser seguros para o coração, mas também parecem dilatar os vasos sanguíneos e, portanto, permitir que mais sangue chegue ao músculo.

Esse estudo analisou pessoas com doenças cardíacas, pressão sanguínea alta ou sem problemas cardiovasculares.

Um banho breve -- de cerca de dez minutos -- em uma banheira a 41 graus Celsuis melhorou a capacidade de exercícios em todos os participantes.

De acordo com Tanaka, pessoas de sociedades que apreciam o banho de chuveiro, como a norte-americana e européia, podem mergulhar em uma banheira de vez em quando.

Pessoas com doenças cardíacas, no entanto, devem consultar um médico antes de seguir o conselho dos pesquisadores japoneses.

Sinopse preparada por Reuters Health

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