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Internet é Fonte Popular de Informação Médica

NOVA YORK (Reuters Health) - Um número cada vez maior de pessoas busca orientação médica na Internet, o que enfatiza a necessidade de médicos desenvolverem seu próprios sites, segundo um novo estudo.

O trabalho analisou o uso da Internet por pacientes com problemas de estômago e intestino e foi publicado na edição de 18 de outubro do Journal of American Medical Association.

"Até setembro de 1999 havia aproximadamente 359 milhões de pessoas no mundo online, incluindo 157 milhões nos Estados Unidos e Canadá", informaram J. Barry O'Connor,da Escola de Medicina da Universidade de Duke, em Durham (Carolina do Norte), e John F. Johanson, da Associação de Gastroenterologia, em Rockford (Illinois).

Outra pesquisa mostrou que em 1998, cerca de 60 milhões de norte-americanos procuraram informações de saúde online.

Os especialistas acompanharam 924 pacientes em duas clínicas diferentes.

Desse total, 50 por cento tinha acesso à Internet e 235 pessoas, cerca de 25 por cento do total, disseram ter "procurado informações médicas na Web nos últimos 12 meses".

Aproximadamente 60 por cento dos pacientes planejam usar "a Web como fonte de informação médica no futuro".

Os especialistas acharam particularmente interessante o fato de apenas 4 por cento dos pacientes admitirem que "foram aconselhados por um médico para procurar informação médica na Web".

De acordo com O'Connor e Johanson, os "médicos precisam reconhecer a importância crescente da informação eletrônica sobre saúde para desenvolver seus próprios websites, usar a Internet como uma ferramenta de educação e ajudar os pacientes a identificar a boa informação disponível na Web da ruim".

Sinopse preparada por Reuters Health

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