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Lesões de pele em crianças devem ser investigadas com atenção

28 de novembro de 2016 (Bibliomed). Lesões de pele em crianças que se assemelham a lesões benignas são mais frequentemente mais profunda, e tem um estágio T maior do que melanomas com uma aparência clinicamente maligna, de acordo com pesquisa publicada na revista Journal of the American Academy of Dermatology.

Pesquisadores norte-americanos realizaram um estudo retrospectivo de registros de janeiro de 2000 a janeiro de 2015 de crianças e adultos jovens (idade de 21 anos ou mais jovens), com um diagnóstico de melanoma cutâneo primário.

Os pesquisadores descobriram que, em comparação com melanomas com uma aparência clinicamente maligna, os melanomas pediátricos que imitavam lesões benignas da pele foram mais frequentemente mais profundos (> 1 mm) e se apresentavam com um estágio evolutivo maior. Sessenta e seis por cento dos melanomas pediátricos inicialmente diagnosticados como lesões benignas apresentaram alterações no tamanho, forma e cor.

Segundo os autores, lesões de pele pediátricas com aparência de benignas, com uma história de evolução, sangramento, ou ulceração devem levantar a suspeita de melanoma. Embora a biópsia de todas as lesões que exibem mudanças em crianças não seja um procedimento prático, seguro, ou desejado, o acompanhamento de perto é recomendado.

Fonte: Journal of the American Academy of Dermatology. DOI: /10.1016/j.jaad.2016.05.015 |

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