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SMS associado a comportamento sexual de risco entre adolescentes

19 de agosto de 2014 (Bibliomed). Não se sabe se o "sexting" (ou seja, o envio / recebimento de mensagens com conteúdo sexual ou com imagens de sexo explícito) está associado à atividade sexual e comportamentos sexuais de risco entre adolescentes. Até o momento, não existem dados publicados examinando essas relações exclusivamente entre uma amostra probabilística de estudantes do ensino médio. Agora, uma amostra de 1.285 estudantes foi analisada ao lado do inquérito Youth Risk Behavior 2012, em Los Angeles.

Vinte por cento dos alunos com acesso ao telefone celular relatou ter recebido uma sext e 5% relataram o envio de uma sext (mensagem de conteúdo sexual). Os alunos que enviaram pelo menos 100 mensagens por dia eram mais propensos a relatar sexting e a ser sexualmente ativo (OR: 4,1). Os alunos que enviaram sexts (OR: 3,2) e os alunos que receberam sexts (OR: 7,0) eram mais propensos a relatar atividade sexual. Enviar mensagens em excesso e receber sexts foram associados, contraditoriamente, com sexo desprotegido e com o uso do preservativo.

Como a iniciação sexual precoce está relacionada a maiores taxas de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência, os pediatras devem discutir sexting com jovens adolescentes, pois isso pode facilitar conversas sobre doenças sexualmente transmissíveis e prevenção da gravidez.

A pesquisa foi publicada na revista Pediatrics.

Fonte: PEDIATRICS; Vol. 134 No. 1 July 1, 2014.

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