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Mortalidade Infantil Cai Nas Américas, Diz Opas

Por Chris Gearon

WASHINGTON (Reuters Health) - A taxa de mortalidade infantil nas Américas Central e do Sul caiu 30 por cento nos últimos 20 anos. Os dados são de um novo relatório liberado na abertura do encontro da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em Washington.

A taxa de 24,8 mortes por 1.000 nascimentos durante o período de cinco anos de 1995 a 2000 é a mais baixa registrada entre os 48 Estados e territórios membros da Opas. Em comparação, a taxa de mortalidade infantil entre 1980 e 1985 era de 36,9 mortes por 1.000 nascimentos.

"A saúde das pessoas está melhorando", disse o diretor da organização, George A. O. Alleyne, ao entregar seu relatório anual sobre a condição e tendências de saúde nas Américas.

Alleyne e ministros da Saúde de diversos países afirmaram, no entanto, que muito ainda precisa ser feito.

Desigualdades significativas existem entre os países e dentro dos mesmos em uma série de indicadores de saúde e condições de saúde. Além disso, acrescentou Alleyne, a área "mais notável" de desigualdade refere-se ao gênero.

Em relação às desigualdades entre países, o relatório da Opas destacou a diferença entre as taxas de mortalidade infantil por 1.000 nascimentos vivos em 1998 entre Canadá (5,5) e Bolívia (68).

De acordo com o relatório, entre 1980 e 2000, as maiores quedas na mortalidade infantil foram registradas na região Andina, no Brasil, na América Central e no Caribe, com reduções que variam de 30 por cento a 45 por cento.

A taxa de mortalidade infantil nessas regiões, no entanto, ainda é de cinco a sete vezes maior do que na América do Norte.

Sinopse preparada por Reuters Health

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