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23 de agosto de 2012 (Bibliomed). O tabagismo materno durante a gravidez está associado com sibilos e asma em crianças com idade pré-escolar, mesmo se essas não forem expostas à fumaça de cigarro após o nascimento.
Segundo pesquisadores do Institute of Environmental Medicine, na Suécia, existem evidências epidemiológicas que sugerem que a exposição ao tabagismo materno durante a vida fetal aumenta o risco de sibilância e asma na criança.
O estudo envolveu 21.000 crianças, das quais 735 foram expostas ao tabagismo materno apenas no período fetal. Essas crianças apresentaram maior risco para sibilância e asma na idade pré-escolar, especialmente aquelas cujas mães fizeram uso de tabaco no primeiro trimestre de gestação.
Na análise ajustada para sexo, escolaridade dos pais, asma parental, peso ao nascer e recorrência do problema em irmãos, o tabagismo materno durante a gravidez só foi associado com aumento do risco de sibilância e asma com a idade de quatro a seis anos. Além disso, o tabagismo materno durante o primeiro trimestre da gravidez, mas não durante o terceiro trimestre ou no primeiro ano após o parto, foi associado com aumento do risco de sibilância subsequente e asma.
De acordo com os pesquisadores, os resultados indicam que os efeitos nocivos do tabagismo materno sobre o sistema respiratório fetal começam no início da gravidez, talvez antes que as mulheres estejam conscientes de que estão grávidas.
Fonte: EurekAlert!, 17 de agosto de 2012
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