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Estudo aponta que maus hábitos não prejudicam a fertilidade masculina, mas médicos discordam

22 de junho de 2012 (Bibliomed). De acordo com uma pesquisa publicada no site da BBC Brasil, um novo estudo desenvolvido no Reino Unido encontrou resultados que mostram que o tabagismo, a obesidade, o uso de álcool e de drogas recreativas não afetam a fertilidade masculina e não prejudicam a qualidade do sêmem. Porém, existem médicos que discordam dessas informações e alertam que homens devem ter cuidado com maus hábitos e comportamentos, se quiserem se proteger contra a infertilidade.

No estudo (realizado na Universidade de Manchester) pesquisadores compararam homens com melhores quantidades de espermatozóides móveis com homens com quantidades normais, analisando também aspectos de estilo de vida dos participantes. Neste estudo, não foram encontradas diferenças entre o estilo de vida dos homens quanto a tabagismo, obesidade e consumo de álcool e drogas recreativas.

Os resultados levaram os cientistas a concluir que os hábitos avaliados não afetam a mortalidade ou concentração dos espermatozóides. Porém, como outros fatores relacionados à incapacidade de conceber não foram avaliados (como a morfologia e a integridade do DNA dos espermatozóides) é impossível dizer se os comportamentos citados acima podem impedir os homens de gerar filhos.

Médicos alertam que a mudança de hábitos insalubres para um estilo de vida mais saudável é uma das principais orientações para quem está fazendo um tratamento de fertilidade. Apesar de fatores como a idade ser o mais relevante, diversos estudos mostram que a boa alimentação e o bem estar do organismo são fundamentais para que o homem seja capaz de participar da geração de uma criança.

A pesquisa foi publicada no periódico Human Reprodoction.

Fonte: Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, 20 de junho de 2012

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