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Pesquisa aponta resultados similares nos tratamentos cirúrgico e não cirúrgico da coluna vertebral

18 de maio de 2012 (Bibliomed). Idosos com fraturas na coluna cervical superior podem ser submetidos a dois tipos de tratamento: o cirúrgico e o não cirúrgico. Estudo publicado na edição de março do jornal Neurosurgery mostra que os riscos de morte após um ou dois anos posteriores à fratura eram semelhantes independente do tratamento adotado.

A pesquisa envolveu 56 idosos, com idade média de 80 anos, que foram tratados por fratura da segunda vértebra cervical (C2) durante um período de dez anos. Os idosos mais velhos sofrem com maior risco de fraturas na C2, mas nenhum dos participantes do estudo apresentou evidências na medula espinhal durante o tratamento.

As opções de tratamento para fratura da C2 são a cirurgia de estabilização da fratura ou o tratamento não cirúrgico (imobilização) que permite que a fratura se cure sozinha. Os pacientes foram divididos em dois grupos, cada um com 28 pacientes, submetidos a uma das duas técnicas de acordo com a escolha do médico.

Os integrantes dos dois grupos eram semelhantes em termos de idade e outras características. Os que foram submetidos à cirurgia eram os que apresentavam lesões mais graves. Os resultados mostraram que em ambos os grupos as taxas de morte e complicações foram semelhantes. Um paciente morreu no grupo cirúrgico e duas no não cirúrgico. As taxas de complicação foram 18% e 28%, respectivamente.

A pesquisa mostrou, também, que os idosos mais novos e com melhor saúde eram os mais propícios a serem submetidos às cirurgia.

Fonte: EurekAlert!, 16 de maio de 2012

 

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