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12 de dezembro de 2011 (Bibliomed). A esclerose múltipla pode estar relacionada a uma variação genética rara, de acordo com uma nova pesquisa desenvolvida por cientistas das universidades Oxford (Inglaterra), Ottawa, British Columbia e McGill (Canadá).
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória do cérebro e da medula espinhal. Não se conhece a causa dessa condição, mas suspeita-se que fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos. Existe a teoria de que predisposição genética e fatores como a exposição ao sol ou uma infecção podem funcionar como um gatilho, possibilitando o desenvolvimento da doença.
Os pesquisadores encontraram o gene em pais de 35 crianças que sofriam de esclerose múltipla e que haviam herdado o gene. A variação causa reduções nos níveis de vitamina D. De acordo com os cientistas, apenas uma cópia do gene modificado de um dos pais afeta uma enzima chave que leva a baixos níveis dessa vitamina.
A variação do gene foi procurada em mais de 3000 famílias cujos pais não tinham esclerose múltipla, mas que tinham um filho com a doença. Os pais que foram identificados como portadores do gene tinham uma cópia dessa variação e uma cópia normal. Nesses 35 casos, a criança havia herdado a variação do gene. “Todas as crianças herdarem a variação é como jogar uma moeda e tirar 35 caras, implicando chances de 32 bilhões contra um”, explica o pesquisador George Ebers.
Os resultados encontrados reforçam a teoria de que a vitamina D pode ser um fator que contribui para a esclerose múltipla.
Fonte: UPI 8 de dezembro de 2011
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