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Como enfrentar uma separação?

17 de novembro de 2011 (Bibliomed). Se divorciar, ou mesmo terminar um relacionamento, não é fácil para ninguém. Contudo, algumas pessoas superam a dor do rompimento sem a angústia que costuma perseguir os novos solteiros durante meses. Isso não significa que essas pessoas não sofram ou não se preocupem com sua nova condição. Outras pessoas, no entanto, ficam presas a sentimentos ruins e parecem não conseguir sair desse ciclo de tristeza. Mas, porque dessa diferença?

Segundo pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, a autocompaixão é a resposta para essa questão. A autocompaixão é definida pelos pesquisadores como uma combinação de bondade consigo mesmo, um reconhecimento da própria humanidade, compartilhada com todos os outros, e a capacidade de deixar as emoções dolorosas passarem.

Para David A. Sbarra, autor da pesquisa, a autocompaixão pode produzir a resiliência e gerar resultados positivos em face do divórcio. Os pesquisadores afirmam que independentemente de outros traços de personalidade, a capacidade que a pessoa te de se sentir melhor logo nos primeiros meses é indício de que ela estará totalmente recuperada em um prazo de um ano.

"A parte surpreendente aqui é que, quando olhamos para um monte de características positivas - tais como autoestima, resistência à depressão, otimismo ou a facilidade com relacionamentos - essa característica de autocompaixão sozinha prevê o que acontecerá mais tarde," explica o pesquisador.

Sbarra deixa um conselho para aqueles que estão passando por essas situações: “compreenda a sua perda como parte de uma experiência humana maior, pois isso ajuda a amenizar os sentimentos de isolamento”, diz.

Fonte: Diário da Saúde, 14 de novembro de 2011

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