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20 de outubro de 2011 (Bibliomed). Há mais de uma década foi introduzido no quadro de exames anuais dos homens o PSA (antígeno prostático específico) para prevenção do câncer de próstata. Agora, segundo pesquisadores da Força-Tarefa de Serviços Preventivos, nos Estados Unidos, os médicos devem parar de pedir esse exame.
A equipe afirma que o rastreamento para câncer de próstata com base no PSA não tem benefício líquido e as campanhas preventivas com base nele incluem uma alta taxa de falsos positivos, efeitos psicológicos negativos e complicações associadas com biópsias e tratamentos.
Entre 1986 e 2005, 1 milhão de homens nos EUA passaram por cirurgia e radioterapia para câncer de próstata após um teste de PSA. Contudo, os especialistas não encontraram evidências de que estes tratamentos tenham impedido mais mortes do que o padrão "observar e esperar", quando a saúde do paciente é monitorada com cuidado até que sinais mais consistentes da doença indiquem a necessidade real do tratamento.
Entre 200 e 300 homens em casa mil tratados, cerca de 20% a 30%, desenvolveram incontinência ou disfunção erétil, o que, de acordo com os cientistas, é um efeito colateral dos tratamentos cuja necessidade não se comprovou.
O tema tem provocado polêmica entre a comunidade científica. Enquanto alguns defendem a manutenção do PSA, outros, como os europeus, já não o utilizam mais.
Fonte: Diário da Saúde, 17 de outubro de 2011
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