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Depressão pós-derrame atrapalha processo de recuperação do paciente

16 de março de 2011 (Bibliomed). A depressão pós-derrame quando não tratada da forma correta pode atrapalhar a recuperação do paciente, aumentando os riscos de a pessoa perder a funcionalidade. Uma pesquisa americana afirma que um terço das pessoas que sofrem derrames desenvolvem depressão, e evidências clínicas indicam que a doença mental parece estar ligada a mudanças químicas que acontecem no cérebro.

De acordo com a pesquisa, pessoas que ficam deprimidas por mais de três meses após o derrame têm maiores probabilidades de sofrerem uma diminuição nas suas habilidades de funcionar normalmente, enquanto pacientes que tratam corretamente a doença não passam pelo mesmo problema. A habilidade de realizar atividades cotidianas como se vestir e se alimentar aumenta significativamente quando o paciente recebe o acompanhamento apropriado para combater a depressão. O tratamento permite que a pessoa se reabilite mais rapidamente –podendo voltar ao trabalho e a atividades de lazer – e diminua as funções da pessoa que presta cuidados.

“Restaurar a funcionalidade perdida depois do derrame é a razão número um (para que) os indivíduos vejam terapeutas ocupacionais. Já que tratar a depressão ajuda a melhorar a funcionalidade, terapeutas ocupacionais deveriam procurar sinais de depressão pós-derrame e, junto a outros membros da equipe de cuidados médicos do paciente, ajudar a administrar a depressão”, diz a co-autora Arlene A. Schmid.

A depressão pode causar um impacto negativo na saúde do paciente tão forte quanto o próprio derrame. O tratamento da doença é simples e extremamente benéfico. Além de ajudar no processo de recuperação e tornando-o mais rápido e simples, diminui custos associados ao tratamento do derrame.

A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto Regenstrief, a Universidade de Indiana, Universidade Purdue e o centro médico Richard L. Roudebush – nos Estados Unidos.

Fonte: EurekAlert! 15 de março de 2011

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