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17 de fevereiro de 2011 (Bibliomed). As fraturas por estresse acontecem durante a prática de esportes. Quando os músculos estão fatigados e não conseguem absorver todo o impacto da atividade, transferem a força extra para o osso, resultando em uma pequena rachadura. Em adolescentes esse problema é especialmente preocupante, pois pode não ser tratado da forma correta.
O pesquisador Andrew Goodwillie (médico residente da Universidade de Medicina e Odontologia de New Jersey – Escola Médica Robert Wood Johnson) diz que “os pais devem saber que isso é um problema, e é um problema maior do que as pessoas necessariamente pensam ser”. O principal sintoma desse tipo de fratura é a dor, e Goodwillie acredita que muitos médicos e pais podem ver esse sintoma como sendo apenas dores de crescimento. A boa notícia é que essas fraturas são fáceis de tratar. Um repouso de seis a oito semanas pode ser suficiente para curar o paciente.
Goodwillie e sua equipe fizeram uma pesquisa sobre o assunto. Eles receberam informações sobre fraturas por estresse submetidas por treinadores de 57 escolas americanas desde setembro de 2007 a dezembro de 2010. Os treinadores responderam questionários online sobre cada um dos casos reportados por eles. Das 230 fraturas analisadas, 189 foram sofridas por atletas, sendo que desse número 61% (115) eram meninas e 39% (74) eram meninos. Os ossos mais comumente fraturados foram: tíbia (48% dos casos), ossos longos do pé dianteiro (19%), coluna (6%), pélvis (6%), fêmur (4%).
Os médicos não sabem explicar porque as meninas sofrem mais fraturas do que os meninos. Uma das explicações possíveis é o que os especialistas chamam de ‘tríade da mulher atleta’, que consiste na possibilidade de que as atletas mulheres podem sofrer distúrbios alimentares, terem ciclos menstruais irregulares e osteoporose.
Para reduzir os riscos de sofrerem fraturas por estresse, os adolescentes devem tentar substituir esportes de alto-impacto por atividades com menos choque. As meninas devem prestar atenção aos seus ciclos menstruais e procurar um médico caso eles se tornem muito irregulares.
Fonte: WebMD 15 de fevereiro de 2011
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