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21 de janeiro de 2011 (Bibliomed). Trocar os curativos de ferimentos é um processo necessário, mas complicado e muitas vezes arriscado. Quando o corte é profundo, demora mais tempo para cicatrizar e, durante este período, o paciente corre o risco de ter seu ferimento infeccionado. Uma das formas de evitar uma infecção é fazer um curativo no local machucado, mas durante as trocas de bandagens é possível que um germe ou bactéria entre em contato com a pele.
Cientistas de uma instituição alemã, a Fraunhofer em Munique, desenvolveram uma bandagem que muda de cor quando há uma infecção no ferimento. Ao identificar mudanças patológicas na pele do paciente, a bandagem muda de amarelo para roxo. Eles criaram uma tinta que reage a diferentes níveis de ph e a integraram a faixas e gessos. “Pele saudável e feridas cicatrizadas normalmente mostram um nível de ph abaixo de 5. Se esse valor aumenta, está mudando de ácido para alcalino, o que indica complicações na melhora da ferida. Se o valor do ph está entre 6,5 e 8,5 uma infecção frequentemente está presente e a fita indicativa fica roxa”, diz o cientista da instituição, Dr. Sabine Trupp.
O benefício que esse novo curativo traz é o de possibilitar que os médicos e enfermeiros acompanhem o progresso do tratamento da ferida sem expor o machucado e sem perturbar o processo de cura.
Um protótipo já foi desenvolvido e os testes iniciais foram bem sucedidos e os cientistas responsáveis pela descoberta já estão pensando em como eles podem desenvolver a invenção. Uma das idéias é acoplar ao curativo um leitor de valor de ph, indicando seu valor exato.
O próximo passo é usar as bandagens na clinica dermatológica da Universidade de Regensburg, na Alemanha e encontrar um parceiro industrial para produzir o curativo comercialmente.
Fonte: Science Daily 16 de novembro de 2010
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