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Novas 'bandagens elétricas' podem acelerar a cicatrização de feridas

21 de fevereiro de 2025 (Bibliomed). Bandagens elétricas alimentadas por bateria recentemente desenvolvidas podem ajudar a curar feridas mais rapidamente, relata estudo realizado na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

Segundo os pesquisadores, as bandagens podem ajudar no tratamento de feridas de cicatrização lenta causadas por doenças crônicas, como o diabetes, e que podem aumentar o risco de amputação e morte.

Essas bandagens têm eletrodos de um lado e uma pequena bateria movida a água do outro. O curativo é aplicado de forma que os eletrodos entrem em contato com a ferida, e a bateria é ativada com uma gota de água. A bandagem então produz um campo elétrico por várias horas. Os eletrodos são flexíveis, então eles podem manter contato com feridas profundas e de formato irregular.

Segundo os autores, os testes foram realizados em camundongos diabéticos, que são um modelo comumente usado para cicatrização de feridas em humanos, e a estimulação elétrica do dispositivo acelerou a taxa de fechamento da ferida, promoveu a formação de novos vasos sanguíneos e reduziu a inflamação, tudo isso aponta para uma melhora geral na cicatrização da ferida. Os pesquisadores ressaltam outro benefício desses curativos: eles são baratos.

A pesquisa ainda é preliminar e os pesquisadores observam que a pesquisa com animais nem sempre dá certo em humanos. Eles planejam ajustar o campo elétrico produzido pelo curativo, em preparação para ensaios clínicos em humanos.

Fonte: Science Advances. DOI: 10.1126/sciadv.ado7538.

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