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Falta de BCG aumenta o risco de falha da conversão durante o tratamento tuberculostático

17 de janeiro de 2011 (Bibliomed). A falha da conversão (escarro persistente e / ou cultura positiva), durante o tratamento tuberculostático no final do segundo mês de terapia anti-TB tem sido relatada como um preditor de falha terapêutica. Os fatores que poderiam estar associados com a positividade bacilar persistente no final do segundo mês após o início do tratamento anti-TB foram avaliados em estudo realizado na Universidade de Bergen, na Noruega. Os resultados foram publicados na revista Thorax.

Foram estudados 754 pacientes com cultura de escarro positiva para tuberculose. Fatores associados com a positividade bacilar persistente no final do segundo mês após o início do tratamento anti-TB foram a quantidade inicial de bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR) (OR 5,70, IC 95% 1,34 a 24,31 p = 0,02) e ausência de cicatriz vacinal (OR 3,35 IC 95% 1,48 a 7,58 p = 0,004).

A pesquisa concluiu que pacientes com tuberculose pulmonar sem cicatriz de BCG e com alta concentração de BAAR no escarro inicial correm o risco de apresentarem cultura de escarro positiva remanescente no final do segundo mês de tratamento anti-TB.

Fonte: Thorax, Volume 65, Issue 2, 2010, Pages 1072-1076

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